31 de jul. de 2011

Poesia delirante: É hora


É hora de partir
Mas acabo de chegar
É hora de dormir
Mas acabo de acordar
É hora de lembrar
Mas acabo de esquecer
É hora de brincar
Mas acabo de crescer
É hora de namorar
Mas acabo de terminar
É hora de trabalhar
Mas acabo de me formar
É hora de me encontrar
Mas acabo de me perder
É hora de me silenciar
Mas acabo de falar

É hora, é hora, é hora
Chega! Não é hora, não há hora!

(Guilherme Antônio R. Santos)

Um comentário:

  1. Oi,
    muito boa sua poesia. A cobrança do tempo é algo ruim pois é só o tempo o que nos pertence na vida.
    Abraço!

    ResponderExcluir