
É hora de partir
Psychonautas? Sim, Psychonautas! Este é o nome da Nau que foi inaugurada em 2011 por três bravos navegadores. Naquele mesmo ano, essa Nau dos loucos pós se a navegar nas águas turvas da experiência psicodélica. Muitas aventuras foram vivenciadas por lá, homens se lançaram ao mar, outros temerosos às tempestades, optaram por viver em terra firme. Acompanhe abaixo o diário de bordo dessa embarcação que segue a deriva pelos confins da consciência humana.
A2. Loyce e Os Gnomos – Era uma nota de 50 cruzeiros
A3. The Youngsters – I Want To Be Your Man
A4. Serguei – Ourico
B1. Fábio – Lindo Sonho Delirante (L.S.D.)
B2. Tony e Som Colorido – O Carona
B3. 14 Bis – God Save The Queen
B4. Banda De 7 Léguas – Dia De Chuva
C1. Ton e Sérgio – Vou Sair do Cativeiro
C2. Ely – As Turbinas Estão Ligadas
C3. Os Falcões Reais – Ele Século XX
C4. Marisa Rossi – Cinturão de Fogo
Flávio Basso, também conhecido como Júpiter Maçã ou Júpiter Apple, guitarrista, compositor, cineasta e cantor em carreira solo.
Seu primeiro disco solo, A Sétima Efervescência (1997), é calcado nos moldes de The Piper at the Gates of Dawn, do Pink Floyd, com psicodélia e experimentação (e por um leve momento, o final de "Sociedades Humanóides Fantásticas", uma bossa-nova psicodélica). As músicas desse disco são grandes referências do rock gaúcho. Contém algumas fixadas no imaginário underground, como "Um Lugar do Caralho", "Eu e Minha Ex" (com a parceria de Marcelo Birck nos arranjos) e "As Tortas e as Cucas".
Após experimentar um grande sucesso com o lançamento desse disco, torna-se Jupiter Apple, compõe em inglês, e decide misturar bossa-nova e vanguarda. Muitos fãs não o entenderam, preferindo a psicodelia mais acessível de A Sétima Efervescência. Essa mistura inusitada está muito bem feita no seu segundo disco, Plastic Soda (1999). Ele começa com uma canção de nove minutos, "A Lad and a Maid in the Bloom", que define o caráter inovador do disco.
Em 2002 é lançado Hisscivilazation, o disco mais ambicioso (e talvez incompreendido) de Jupiter Apple. Longas experimentações eletrônicas (destaque para "The Homeless and the Jet Boots Boy"), bossas elétricas e lounge, valsa, cítaras e moogs, condensados em momentos, ora de leveza, ora de paranóia. É seu disco mais hermético: se, para os que estavam acostumados com o rock and roll de Os Cascavelletes, A Sétima Efervescência já era algo inesperado (psicodelia em doses cavalares), a reação causada pelos dois discos da fase Apple são ainda mais dramáticas.
Em 2006 era esperado o lançamento do disco Uma Tarde na Fruteira. Nele, o "Apple" volta a ser "Maçã", mas continua explorando o lado brasileiro e experimental, com músicas já eternizadas no subconsciente do underground porto-alegrense, como "A Marchinha Psicótica de DR. Soup". Esse álbum pode ser considerado o mais acessível do autor. De certa forma, tudo que já foi composto pelo Júpiter está resumido neste disco: desde canções mod sessentistas, levezas jazz, baladas domingueiras à Bob Dylan com concretismos e timbres eletrônicos.
(Textos e imagens extraídos de wikipedia)
Considerado louco por uns, gênio por outros, eu acredito que ele é um misto entre os dois, seja Júpiter Maçã ou Apple, o cara é um cientista maluco da música, afinal genialidade e loucura sempre andaram de mãos dadas, deixo pra vocês 4 discos desse Ser Psicodélico, deliciem-se com essa salada musical.
Em 1953, logo após a controversa morte acidental de sua mulher, William Burroughs se lançou em uma viagem à América do Sul. Mais especificamente ao Peru e à Colômbia, na busca pelo yage, ou ayahuasca, droga utilizada pelos índios da nascente do rio Amazonas à qual se atribuem poderes sensoriais e anestésicos.
Cartas do yage, um pouco do diário de viagem, um pouco de relato ficcionalizado, contém as cartas escritas ao amigo, amante e poeta Allen Ginsberg sobre a experiência. Traz também as cartas que este enviou a Burroughs sete anos mais tarde, ao fazer uma jornada similar. De cunho autobiográfico, assim como Almoço nu e Junky, as primeiras obras ficcionais de Burroughs, Cartas do yage embala o leitor numa verdadeira viagem, na companhia de dois dos maiores autores beat.
Onde encontrar:
Hoje venho deixar pra vocês, mais três desenhos feitos por nossa amiga Mariana Cabral, assim atualizando o quadro Psicodesenhando, deliciem-se!!!
Menino Místico
A árvore que dá a flor que dá o pólen
Fluidos Fluorescentes